SUPLEMENTOS PROTEICOS: Para Cavalos


SUPLEMENTOS PROTEICOS Diversos alimentos não contêm proteína suficiente para suprir as necessidades de uma égua em lactação ou um cavalo em crescimento, a proteína adicional necessária é geralmente suprida pela adição de um alimento que tenha alta quantidade de proteína em uma mistura de concentrados.
Suplementos protéicos podem ser de origem animal ou vegetal, que são os mais usados. Suplementos protéicos de origem animal Leite e subprodutos – geralmente utiliza-se o leite desnatado ou mesmo o integral corrigido para ajudar o crescimento dos animais novos ou fazer aleitamento artificial.
Produtos de leite são excelentes suplementos protéicos para cavalos em crescimento, por causa de seu alto conteúdo de lisina.
As quantidades usuais são as seguintes: até 6 meses 1 a 2 litros por dia; dos 6 a 12 meses 4 litros por dia e dos 12 aos 24 meses 4 a 6 litros por dia.
Farinha de carne- é um alimento pouco apreciado pelos equinos e por isso raramente usada, apenas para éguas de cria e animais desnutridos. Deve-se escolher um produto de boa qualidade, podendo-se empregar 300g/dia/animal.
Farinha de ossos – Há diversos tipos de farinha de ossos, devendo-se dar preferência á degelatinada e desengordurada ou calcinada, sem cheiro. É constituída de fosfato tricálcio (28 a 30% de Ca e 13 a 14% de P). Ela é necessária para cobrir as necessidades de fósforo e cálcio das misturas, geralmente deficientes nesses dois minerais. Geralmente, é misturada com o sal. Os equinos requerem 40 a 80g diários de farinha de ossos misturada ao sal.
Ovos- são habitualmente fornecidos aos garanhões de monta, como um estimulante e corretivo da ração. A quantidade usada varia de ½ a duas dúzias. O ovo é o alimento mais completo que existe, e sem duvida substituiria com vantagem os subprodutos de leite para reforçar a alimentação dos potros enfraquecidos.
Farinha de sangue- é um alimento muito rico em proteínas e ferro. É pouco apetitosa e usada em pequenas quantidades para animais fracos ou os que exerçam trabalho pesado, sempre com outros farelos. A quantidade usada varia de 250 a 500 g para adultos e 100 a 200g para os jovens por dia por cabeça, ou até 50% da mistura alimentícia, possui um agravante é constipante.
Suplemento protéico de origem vegetal Farelo de soja- considerado a melhor fonte de proteína para os eqüídeos, podendo entrar em todas as misturas em quantidade adequada para equilibrar a dieta é apetitoso.
Geralmente 1 a 2 kg por dia por animal ou 5 a 10% da mistura alimentícia, completa as necessidades protéicas do animal, porém quantidades maiores não são danosas. Os fenos de soja forrageira e de soja perene podem substituir o de alfafa.
Farelos úmidos não devem ser dados aos cavalos, pois contêm um fator antitripsina que inibe a digestão de proteína, é destruído quando tostado. Contém muita lisina ao redor de 2,9%.
Farelo de linhaça- é produzido de maneira semelhante ai farelo de soja, mas é originário de sementes fibrosas. Proporções elevadas podem ser tóxicas, o limite de 200 a 500g/dia/animal. Em Kansas, usou-se uma mistura de 60% de milho, 30% de farelo de trigo, 10% de farelo de linhaça numa ração para trabalho pesado com bons resultados, o feno deve ser sempre adicionado.
Farelo de algodão- Desde o estado do Paraná até o Nordeste o farelo de algodão é a fonte de proteína mais barata e mais fácil de ser encontrada para equilibrar a ração. O produto, resíduo da extração do óleo das sementes do algodão, encerra quantidades variáveis de cascas, segundo o método de fabricação. As tortas ou farelos podem conter desde 28 até 43% de PB e seu preço comercial estará de acordo com este teor.
O farelo de algodão contém alguns princípios tóxicos como o gossipol, ácidos ciclopropenóides, etc. cuja proporção depende dos métodos de conservação das sementes na industrialização.

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