Sugestões de roteiros para viagens de moto
Numa estratégia interessante de divulgação da nova versão de 250cc da Ténéré, a Yamaha disponibilizou na internet um site bem legal.
Mas vamos falar primeiro da moto. Lançada em 1983, a Ténéré fez sucesso e arrebatou uma legião de admiradores em todo o mundo. E depois de alguns anos longe do Brasil, a Yamaha voltou a investir na linha. A nova moto foi projetada aproveitando alguns dos principais conceitos das versões de 660 e 1200 cc só que em uma moto de menores proporções.
Na campanha de lançamento, a Yamaha focou esses conceitos e a vocação para viagens da XTZ 250 Ténéré, destacando o conforto da posição de pilotagem e a autonomia, dentre outros, uma moto para o uso urbano, mas pensada principalmente para quem curte colocar o pé na estrada. É aí que entra o site que falei acima. Com informações e sugestões de roteiros rodoviários e urbanos, vídeos e dicas, ele tem o propósito de reunir informações para quem tem interesse no tema viagem de moto. "...criado para estimular o espírito aventureiro de quem sempre quis rodar o Brasil de motocicleta...", segundo seus responsáveis.
Um dos itens mais interessantes do site são as sugestões de roteiro. Até hoje já tem lá 11 sugestões para roteiros rodoviários e 11 urbanos.
Alguns roteiros:
Rio de Janeiro – Paraty: o melhor caminho entre a capital fluminense e Paraty é a Rio-Santos (BR-101). O ideal é fazer a viagem de moto com calma e parar para apreciar a paisagem e visitar algumas das belas praias que estão pelo caminho. Passear tranquilamente pela estrada também é recomendável, já que as condições do asfalto e da sinalização estão longe das ideais. No km 149 há mirante para a enseada de Jacuecanga (um dos locais mais indicados para uma parada em segurança) e, em seguida, está um dos trechos com a mais bela vista, para a baía de Angra dos Reis e suas 365 ilhas.
Maceió – Recife: o caminho mais curto é pela BR-101, são 165 quilômetros. Mas por um caminho pouca coisa maior, a estrada segue paralela ao litoral, passando por belas praias de Alagoas e Pernambuco. Por isso, inicie a viagem pela AL-101, que tem vista para o mar em alguns trechos. Após a Barra de Santo Antônio, a estrada dá uma guinada para o interior e os coqueiros saem da paisagem. Nada de se assustar, porém, apenas 50 quilômetros adiante está São Miguel dos Milagres, que pode ser considerada uma “cidade-sede” da região.
Belo Horizonte – Tiradentes: para chegar até lá saindo da capital mineira, é preciso pegar a BR-040 em direção a Congonhas. Fique bem atento no primeiro trecho porque, apesar de duplicada, a rodovia não está bem-conservada e não possui acostamento. A apenas 85 quilômetros de Belo Horizonte, Congonhas vale uma parada para conhecer a Basílica do Senhor Bom Jesus do Matosinho, um dos maiores tesouros do barroco mineiro. Lá estão os 12 profetas de pedra-sabão esculpidos por Aleijadinho e, do lado de fora, seis capelas com imagens que representam a Paixão de Cristo.
Porto Alegre - Gramado: Há três caminhos para ir de Porto Alegre a Gramado. O mais curto (via Cachoeirinha), o mais longo (via Sapiranga) e o mais bonito, porém sinuoso, pela BR-116, atravessando regiões montanhosas com belas paisagens. Enquanto a saída da capital gaúcha é movimentada ao atravessar os municípios de Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, o trecho de pista simples, na subida da serra, costuma ter menos tráfego. São 106 km até Nova Petrópolis. Siga pela RS-235, também chamada de rota romântica. Há um pedágio um pouco antes da entrada da cidade (isento para motos, basta passar pelo acesso lateral) e logo ali está ele, o pórtico de Gramado, local com bela vista para o Rio Caí. Ao chegar você já pode seguir direto para um passeio, um dos mais clássicos é a Rua Coberta, repleta de charmosos cafés, e ideal para um descanso à tarde.
Brasília - Chapada dos Veadeiros: O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros abrange um impressionante conjunto de quedas-d’água, cânions, trilhas e formações geológicas em meio ao Cerrado. Para chegar às principais atrações é preciso fôlego, mas a maioria das trilhas têm nível moderado. Além dos atrativos naturais, o clima esotérico também costuma trazer visitantes para a região. Isso porque muita gente acredita que a área tem uma energia especial por ser cortada pelo paralelo 14, linha que também corta a cidade de Machu Picchu, no Peru.
Este roteiro rodoviário atravessa o coração do país. Saindo da capital federal, siga pela duplicada BR-020 por cerca de 40 km, até o acesso à GO-118, após a saída para Planaltina de Goiás. Basta continuar pela estrada de pista simples, que segue em direção ao norte do estado. A GO-118 é uma estrada com pouco tráfego e repleta de aclives e declives. No início não há muito na paisagem ao redor, mas após São João d’Aliança, nos 50 km finais, essa característica muda sensivelmente. A Chapada dos Veadeiros, antes apenas uma pontinha no horizonte, toma forma, dando um gostinho do que está por vir. E quanto mais próximo, mais espetacular vai ficando o cenário.
Para acessar o site, que é produzido pela equipe do Núcleo de Turismo da Editora Abril, sob encomenda da Yamaha, o endereço é o seguinte: www.viajesemparar.com.br
Mas vamos falar primeiro da moto. Lançada em 1983, a Ténéré fez sucesso e arrebatou uma legião de admiradores em todo o mundo. E depois de alguns anos longe do Brasil, a Yamaha voltou a investir na linha. A nova moto foi projetada aproveitando alguns dos principais conceitos das versões de 660 e 1200 cc só que em uma moto de menores proporções.
Na campanha de lançamento, a Yamaha focou esses conceitos e a vocação para viagens da XTZ 250 Ténéré, destacando o conforto da posição de pilotagem e a autonomia, dentre outros, uma moto para o uso urbano, mas pensada principalmente para quem curte colocar o pé na estrada. É aí que entra o site que falei acima. Com informações e sugestões de roteiros rodoviários e urbanos, vídeos e dicas, ele tem o propósito de reunir informações para quem tem interesse no tema viagem de moto. "...criado para estimular o espírito aventureiro de quem sempre quis rodar o Brasil de motocicleta...", segundo seus responsáveis.
Um dos itens mais interessantes do site são as sugestões de roteiro. Até hoje já tem lá 11 sugestões para roteiros rodoviários e 11 urbanos.
Alguns roteiros:
Rio de Janeiro – Paraty: o melhor caminho entre a capital fluminense e Paraty é a Rio-Santos (BR-101). O ideal é fazer a viagem de moto com calma e parar para apreciar a paisagem e visitar algumas das belas praias que estão pelo caminho. Passear tranquilamente pela estrada também é recomendável, já que as condições do asfalto e da sinalização estão longe das ideais. No km 149 há mirante para a enseada de Jacuecanga (um dos locais mais indicados para uma parada em segurança) e, em seguida, está um dos trechos com a mais bela vista, para a baía de Angra dos Reis e suas 365 ilhas.
Maceió – Recife: o caminho mais curto é pela BR-101, são 165 quilômetros. Mas por um caminho pouca coisa maior, a estrada segue paralela ao litoral, passando por belas praias de Alagoas e Pernambuco. Por isso, inicie a viagem pela AL-101, que tem vista para o mar em alguns trechos. Após a Barra de Santo Antônio, a estrada dá uma guinada para o interior e os coqueiros saem da paisagem. Nada de se assustar, porém, apenas 50 quilômetros adiante está São Miguel dos Milagres, que pode ser considerada uma “cidade-sede” da região.
Belo Horizonte – Tiradentes: para chegar até lá saindo da capital mineira, é preciso pegar a BR-040 em direção a Congonhas. Fique bem atento no primeiro trecho porque, apesar de duplicada, a rodovia não está bem-conservada e não possui acostamento. A apenas 85 quilômetros de Belo Horizonte, Congonhas vale uma parada para conhecer a Basílica do Senhor Bom Jesus do Matosinho, um dos maiores tesouros do barroco mineiro. Lá estão os 12 profetas de pedra-sabão esculpidos por Aleijadinho e, do lado de fora, seis capelas com imagens que representam a Paixão de Cristo.
Porto Alegre - Gramado: Há três caminhos para ir de Porto Alegre a Gramado. O mais curto (via Cachoeirinha), o mais longo (via Sapiranga) e o mais bonito, porém sinuoso, pela BR-116, atravessando regiões montanhosas com belas paisagens. Enquanto a saída da capital gaúcha é movimentada ao atravessar os municípios de Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, o trecho de pista simples, na subida da serra, costuma ter menos tráfego. São 106 km até Nova Petrópolis. Siga pela RS-235, também chamada de rota romântica. Há um pedágio um pouco antes da entrada da cidade (isento para motos, basta passar pelo acesso lateral) e logo ali está ele, o pórtico de Gramado, local com bela vista para o Rio Caí. Ao chegar você já pode seguir direto para um passeio, um dos mais clássicos é a Rua Coberta, repleta de charmosos cafés, e ideal para um descanso à tarde.
Brasília - Chapada dos Veadeiros: O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros abrange um impressionante conjunto de quedas-d’água, cânions, trilhas e formações geológicas em meio ao Cerrado. Para chegar às principais atrações é preciso fôlego, mas a maioria das trilhas têm nível moderado. Além dos atrativos naturais, o clima esotérico também costuma trazer visitantes para a região. Isso porque muita gente acredita que a área tem uma energia especial por ser cortada pelo paralelo 14, linha que também corta a cidade de Machu Picchu, no Peru.
Este roteiro rodoviário atravessa o coração do país. Saindo da capital federal, siga pela duplicada BR-020 por cerca de 40 km, até o acesso à GO-118, após a saída para Planaltina de Goiás. Basta continuar pela estrada de pista simples, que segue em direção ao norte do estado. A GO-118 é uma estrada com pouco tráfego e repleta de aclives e declives. No início não há muito na paisagem ao redor, mas após São João d’Aliança, nos 50 km finais, essa característica muda sensivelmente. A Chapada dos Veadeiros, antes apenas uma pontinha no horizonte, toma forma, dando um gostinho do que está por vir. E quanto mais próximo, mais espetacular vai ficando o cenário.
Para acessar o site, que é produzido pela equipe do Núcleo de Turismo da Editora Abril, sob encomenda da Yamaha, o endereço é o seguinte: www.viajesemparar.com.br
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