treinos de cavalos
Raça, vacinas, alimentação, exames clínicos e físicos podem fazer a diferença na hora de percorrer longos trajetos
Antes de apertar a sela e sair pela estrada, é preciso preparar trajeto, cavalos e cavaleiros. Pensando na Cavalgada Brasília 50 anos , em que a Associação Cavaleiros da Cultura (ACC) tem o desafio de distribuir mais de 12 mil livros pelas escolas públicas e bibliotecas dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, reunimos algumas dicas importantes do experiente médico veterinário José Carlos Pontelo Neto. "Um evento como esse exige um conjunto de investimentos. Os cavalos não podem ser esquecidos e necessitam de cuidados", alerta.
O primeiro passo para quem pretende se aventurar pelas estradas brasileiras é escolher o animal adequado. De acordo com Pontelo, há raças de cavalos mais resistentes, que suportam maiores percursos. No quesito comodidade, o mangalarga machador, paulista e campolina são opções que atendem tanto a longos trajetos quanto ao conforto dos viajantes. Quem prefere um alto índice de resistência, pode contar com o arábe e o crioulo, com a desvantagem de serem animais de trote. O quarto de milha e puro sangue também são indicados para esse tipo de atividade.
Após a escolha da raça, é essencial ver se o animal está em boas condições físicas e psicológicas. "A máxima do 'cavalo dado não se olha os dentes' já se foi. Quando você compra um carro usado, não vai ao mecânico? Com os animais é a mesma coisa. O ideal é procurar um profissional qualificado e fazer um checkup", recomenta o veterinário. Entre os fatores que devem ser analisados, estão a capacidade de movimentação, personalidade e vigor físico. Tudo isso pode ser percebido através de exames clínicos e testes.
Se o objetivo é percorrer longas distâncias, os animais devem ser preparados como atletas. Treinos diários e alimentação balanceada são passos importantes para alcançar um bom rendimento. "A melhor garantia de uma boa viagem é a participação do cavaleiro no treino. Muita gente entrega o cavalo para uma pessoa treinar e só aparece na saída. É bom dividir as experiências, para não ser surpreendido com acidentes e problemas de saúde", revela o médico.
Mesmo com tantos cuidados, é preciso ficar atento às vacinas. Na listagem básica, estão as contra tétano, raiva, influenza e encefalomielite. "Um animal sem vacinação adequada pode contaminar todos os outros, causando grandes prejuízos, até mesmo irreversíveis. Além disso, com o nível de stress da viagem, os cavalos ficam mais suscetíveis à doenças", adverte. Dependendo da indicação médica, há, ainda, reforços, como a pinopneumonite, estreptococose eqüina (garrotilho), antrax (carbunculo hemático), botulismo, arterite viral eqüina, salmonelose e erliquiose monocítica.
Tomados os devidos cuidados, é só apertar a sela e seguir pela estrada
Antes de apertar a sela e sair pela estrada, é preciso preparar trajeto, cavalos e cavaleiros. Pensando na Cavalgada Brasília 50 anos , em que a Associação Cavaleiros da Cultura (ACC) tem o desafio de distribuir mais de 12 mil livros pelas escolas públicas e bibliotecas dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, reunimos algumas dicas importantes do experiente médico veterinário José Carlos Pontelo Neto. "Um evento como esse exige um conjunto de investimentos. Os cavalos não podem ser esquecidos e necessitam de cuidados", alerta.
O primeiro passo para quem pretende se aventurar pelas estradas brasileiras é escolher o animal adequado. De acordo com Pontelo, há raças de cavalos mais resistentes, que suportam maiores percursos. No quesito comodidade, o mangalarga machador, paulista e campolina são opções que atendem tanto a longos trajetos quanto ao conforto dos viajantes. Quem prefere um alto índice de resistência, pode contar com o arábe e o crioulo, com a desvantagem de serem animais de trote. O quarto de milha e puro sangue também são indicados para esse tipo de atividade.
Após a escolha da raça, é essencial ver se o animal está em boas condições físicas e psicológicas. "A máxima do 'cavalo dado não se olha os dentes' já se foi. Quando você compra um carro usado, não vai ao mecânico? Com os animais é a mesma coisa. O ideal é procurar um profissional qualificado e fazer um checkup", recomenta o veterinário. Entre os fatores que devem ser analisados, estão a capacidade de movimentação, personalidade e vigor físico. Tudo isso pode ser percebido através de exames clínicos e testes.
Se o objetivo é percorrer longas distâncias, os animais devem ser preparados como atletas. Treinos diários e alimentação balanceada são passos importantes para alcançar um bom rendimento. "A melhor garantia de uma boa viagem é a participação do cavaleiro no treino. Muita gente entrega o cavalo para uma pessoa treinar e só aparece na saída. É bom dividir as experiências, para não ser surpreendido com acidentes e problemas de saúde", revela o médico.
Mesmo com tantos cuidados, é preciso ficar atento às vacinas. Na listagem básica, estão as contra tétano, raiva, influenza e encefalomielite. "Um animal sem vacinação adequada pode contaminar todos os outros, causando grandes prejuízos, até mesmo irreversíveis. Além disso, com o nível de stress da viagem, os cavalos ficam mais suscetíveis à doenças", adverte. Dependendo da indicação médica, há, ainda, reforços, como a pinopneumonite, estreptococose eqüina (garrotilho), antrax (carbunculo hemático), botulismo, arterite viral eqüina, salmonelose e erliquiose monocítica.
Tomados os devidos cuidados, é só apertar a sela e seguir pela estrada
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