Casco de Cavalo
O
casco é o estojo córneo que recobre a parte terminal do membro
locomotor do cavalo. O anterior é maior e mais oblíquo que o posterior.
O
casco é uma parte insensível que tem a denominação de escudo do pé e
indica que esta função protetora necessita de uma completa estrutura
anatômica para que, por muito tempo, atenue as pressões e reações
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Os
eqüídeos também utilizam os cascos como meio de defesa. Seus golpes são
potentes e rápidos. Um detalhe que todo criador deveira saber é que o
cavalo, ao escoicear, o faz tão somente para trás e nunca para os lados
(como ocorre com os bovinos), isto devido à existência do "ligamento
acessório", que não permite a movimentação lateral dos membros posterios
dos cavalos.
CASCO VISTO PELA FACE PLANTAR
glumas (bulbos do casco)
lacunas laterais
talões
barras ou arcobotantes
quartos
ramos da sola (palma)
limite posterior dos ombros
linha branca
sola
pinça
ponta da ranilha (vértice da ranilha)
bordo inferior da parede, tampa ou muralha (bordo basal da parede)
ranilha A - ângulo
LM - sulco da ranilhas
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VISTA INTERNA E LATERAL DO PÉ
1ª
falange tendão do exteensor lateral falange rodete (coroa) períoplo
parede ou muralha tecido querafiloso tecido podofiloso 3ª falange tecido
aveludado trasversohióideo ligamento interósseo ranilha coxim plantar
osso navicular fundo de saco posterior da pequena bainha sesamóideana
fundo do saco posterior da sinovialarticular do pé fundo de saco
inferior da grande bainha sesamóideana tendão flexor profundo ligamento
sesamóideano
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BELEZA DO CASCO OU PÉ - Podem ser considerados quanto ao volume, à forma, à qualidade da matéria córnea e aos aprumos.
VOLUME - O pé deve ser relativamente volumoso, porém o seu tamanho depende da raça e do tamanho do animal.
FORMA - O
casco dever ser simétrico e ter as partes anterior e inferior mais
largas; a pinça deve ter o dobro do comprimento dos talões e formar um
ângulo de cerca de 50º com a horizontal; o períoplo, reto e inclinado de
diante para trás; a face plantar, larga; sola côncava; ranilha
volumosa, bem feita, elástica e forte; lacunas largas e bem acentuadas.
QUALIDADE DA MATÉRIA CÓRNEA - A
matéria córnea do casco deve ser escura, rija e dotada de certa
elasticidade, apresentando superfície lisa, íntegra e brilhante. Na
ranilha, deve ser mole, elástica e forte.
OS CASCOS DOS POTROS - o
potro recém-nascido possui um casco pontudo, estreito, muito mole e com
a base coberta com um invólucro delicado e córneo. Este, porém, cai em
poucos dias e o desenvolvimento do verdadeiro casco se inicia.
Quando
o potro tem 3 meses de idade, pode-se começar a usar uma faca própria
para o preparo do casco. O exame freqüente dos cascos dos potros e a
manutenção deles sempre limpos e aparados irá ajudar muito para um
perfeito desenvolvimento. Os animais jovens também devem se exercitar
bastante em terrenos secos, pois os cascos irão se formando de modo
uniforme, podendo ser necessário apenas, ocasionalmente, raspar e
arredondar as bordas da pinça a fim de se evitar quebras da parede.
Quando
os potros permanecem na baia por muito tempo, não gastam seus cascos e,
nesses casos, deve ser raspados e limpos uma vez por semana.
As solas e fendas da ranilha devem ser examinadas e todo o pé lavado com regularidade.
Fonte: http://www.saudeanimal.com.br/casco.htm
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